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A Escolha da Nossa Era: Rompendo as Correntes através do Bitcoin

Texugo

Um documentário Espetacular: Imagine a seguinte cena: uma sala de conferências semelhante às da ONU, onde cinco autoridades das nações mais poderosas do mundo—responsáveis por 95% do poder econômico global, se reúnem para discutir o futuro do dinheiro.

Representando seus governos, estão prestes a tomar uma decisão que afetará cada cidadão na Terra. Então, um oficial com o poder de implementar essas decisões entra e apresenta uma escolha:

“Senhores, vocês prefeririam uma moeda que, apesar de falhar como reserva de valor e prejudicar a vida da população, lhes concede controle total sobre a dinâmica econômica, permitindo que decidam quem prospera e quem fracassa? Ou adotariam uma moeda que limita sua interferência.

Nesse sentido, não favorece grupos específicos e serve como uma excelente reserva de valor, promovendo verdadeira prosperidade e liberdade para a sociedade?”

Entretanto, essa escolha está no cerne do que conhecemos hoje como capitalismo social, um
sistema que, sob a lente da Escola Austríaca, serve a poucos enquanto sacrifica a
liberdade, a riqueza e a independência de muitos.

O Perigo de um Único Paradigma

Há um grande risco em gerações inteiras nascerem, viverem e morrerem dentro de um
único paradigma econômico. Uma vez que um sistema falho ou patológico se torna
normalizado, ele começa a ser visto como uma realidade imutável, uma verdade
inquestionável, apenas “como as coisas são”.

Primeiramente, o dinheiro que usamos e o modelo econômico que nos é imposto—quer entendamos suas complexidades ou não—afetam diretamente todos os aspectos de nossas vidas.


Nesse sentido, voltando àquela reunião parecida com a ONU, qual opção você acha que os políticos
escolheram? Olhe para sua carteira ou extrato bancário para obter a resposta. Como entender o Futuro do dinheiro?

Entretanto, as notícias falam de pobreza e ignorância entre as massas, em contraste com o enorme poder concentrado entre as elites políticas e seus aliados.

A escolha foi a primeira opção. O dinheiro em seu bolso, seja real, dólar ou euro, além disso, é um produto de uma teoria monetária que existe não porque é o melhor sistema possível, mas porque concede poder a um seleto grupo.

Inflação e a Perda de Valor: Uma Bomba-Relógio

Os líderes globais escolheram um caminho que incorpora um capitalismo não liberal e
inflacionário.

Entretanto, a inflação aqui, sob a perspectiva austríaca, não se resume ao aumento de
preços, mas sim ao aumento da própria oferta de dinheiro, que dilui o poder de compra
de cada unidade monetária.

Portanto, esse aumento é impulsionado pela capacidade de imprimir
dinheiro do nada—um processo que inevitavelmente eleva os preços na economia.

A inflação, portanto, não é uma lei natural, mas uma realidade projetada que serve àqueles
que controlam a moeda, levando à erosão do valor do dinheiro ao longo do tempo.

Todavia, imagine a inflação como uma bomba-relógio atrelada a cada salário.

A cada mês, os trabalhadores precisam escolher entre gastar rapidamente para evitar a perda de valor ou investir em ativos de alto rendimento para tentar superar a deterioração causada pela
inflação.

No entanto, encontrar investimentos que realmente superem a inflação real,
como argumentam os austríacos, é uma tarefa quase impossível quando os números
“oficiais” de inflação são manipulados para refletir uma estabilidade que não existe.

Portanto, na realidade, a expansão incessante da oferta de dinheiro continua a corroer o poder de
compra de formas muito mais severas do que os dados oficiais revelam.

Preferência Temporal

Aqui entra o conceito de preferência temporal, central para a Escola Austríaca. Preferência temporal refere-se à inclinação de um indivíduo em priorizar o consumo presente em detrimento de ganhos futuros.

Nesse sentido, a alta preferência temporal equivale ao desejo de satisfação imediata, enquanto baixa preferência temporal representa paciência e planejamento para o futuro.

O modelo inflacionário atual fomenta uma alta preferência temporal na sociedade, pressionando as pessoas a consumir imediatamente, em vez de poupar para o futuro.

Entretanto, a cada ano em que a moeda fiduciária perde valor, as pessoas são incentivadas a gastar impulsivamente, movidas pela pressão subconsciente de que o que economizam hoje pode não valer nada amanhã.


Nesse sentido, essa mentalidade de alta preferência temporal se estende muito além do dinheiro.


Entretanto, quando as sociedades se orientam em torno do consumo imediato, isso leva a comportamentos impulsivos em todas as áreas da vida, excesso de crédito, endividamento excessivo e uma obsessão com bens de consumo.

Portanto, ao alimentar uma economia onde as pessoas são pressionadas a gastar hoje em detrimento de amanhã, o sistema desencoraja investimentos de longo prazo em educação, saúde e crescimento
pessoal, portanto, cada um crítico para o verdadeiro progresso social e o desenvolvimento individual.


Todavia, sob um regime inflacionário, os indivíduos não apenas são pressionados a se tornarem melhores investidores para proteger suas economias, mas também são privados da
liberdade de focar no que realmente importa.

Nesse sentido, em vez de desenvolver expertise em suas áreas, buscar a saúde ou explorar objetivos significativos, as pessoas são forçadas a se preocupar constantemente com a forma de impedir que o dinheiro arduamente ganho evapore.

A Economia Keynesiana

Para entender por que as economias mundiais operam dessa forma, precisamos olhar
para John Maynard Keynes, o pai da economia intervencionista moderna.

Nesse sentido, a economia keynesiana, com sua defesa pela intervenção ativa do governo e expansão monetária para “estimular a demanda”, moldou profundamente os sistemas inflacionários sob os quais vivemos hoje.

Portanto, para a Escola Austríaca, no entanto, as teorias de Keynes não são
apenas falhas, são perigosas.


Todavia, Keynes defendia uma economia onde os bancos centrais gerenciariam ativamente as taxas de juros e a oferta de dinheiro para combater o desemprego e estimular o
crescimento.

Nesse sentido, os austríacos argumentam que essa intervenção distorce o preço natural do tempo (taxas de juros) e leva a ciclos de boom e bust.

Portanto, segundo os economistas austríacos, as políticas keynesianas reduzem artificialmente as taxas de juros, tornando o dinheiro barato e incentivando investimentos não produtivos que não refletem a demanda genuína dos consumidores ou a sustentabilidade a longo prazo.


Quando essas bolhas estouram, como inevitavelmente ocorre, o povo sofre enquanto
aqueles no topo são protegidos.


Dessa forma, a economia keynesiana alimenta um ciclo de dependência da intervenção
governamental, perpetuando a alta preferência temporal e a instabilidade econômica.


Ela mascara o verdadeiro estado da economia enquanto empoderam aqueles que
controlam as alavancas da política monetária.

Na perspectiva austríaca, o keynesianismo não é uma solução, mas uma causa raiz dos ciclos de crise que assolam as economias modernas.

Futuro do Dinheiro: Uma Mudança de Paradigma

Primeiramente, surge então o Bitcoin, uma moeda que desafia fundamentalmente esse status quo.

Como um ativo digital descentralizado com oferta fixa, o Bitcoin incorpora os princípios do
dinheiro sólido.

Nesse sentido, ao contrário da moeda fiduciária, o Bitcoin não pode ser impresso ou manipulado por governos ou elites financeiras, e sua oferta é limitada a 21 milhões de moedas.

Essa escassez torna o Bitcoin uma moeda deflacionária—uma que aprecia em
valor com o aumento da demanda.


O Bitcoin reduz a preferência temporal. Quando os indivíduos sabem que seu dinheiro reterá ou até aumentará de valor, não são pressionados a gastar impulsivamente.

Em vez disso, têm liberdade para planejar o futuro, poupar responsavelmente e fazer investimentos ponderados.

Ao adotar o Bitcoin, as pessoas são incentivadas a cultivar a paciência, construir riqueza e focar em metas sustentáveis e de longo prazo.

A Escola Austríaca vê isso como uma força positiva, criando uma economia onde as pessoas poupam e investem de maneiras que beneficiam verdadeiramente a si mesmas e à sociedade como um todo.


O Bitcoin representa um paradigma financeiro que incentiva as pessoas a se concentrarem no desenvolvimento pessoal significativo, como inteligência emocional, especialização profissional e saúde—esforços que trazem dividendos ao longo da vida, e não apenas no momento.

Com o Bitcoin, os indivíduos não precisam mais enfrentar um sistema que os força a investimentos de alto risco apenas para proteger suas economias da inflação.

Em vez disso, ganham uma base estável de riqueza que lhes permite focar
em suas paixões e potenciais, sem o constante medo da desvalorização.

https://www.youtube.com/watch?v=OJ_wiDhV_nc

Bitcoin: Uma Revolução , o futuro do dinheiro

O Bitcoin é mais do que uma moeda; é um catalisador para a mudança no comportamento humano.

Nesse sentido, ao libertar os indivíduos das restrições de um sistema inflacionário, ele altera a forma como as pessoas interagem com o dinheiro, promovendo uma abordagem de baixa preferência temporal que leva a vidas mais intencionais e produtivas.


A Escola Austríaca de Economia argumenta que a verdadeira liberdade e prosperidade surgem quando os indivíduos têm a autonomia para fazer escolhas de longo prazo sem a interferência das políticas monetárias inflacionárias.

O Bitcoin proporciona essa autonomia.

Nesse sentido, ele oferece às pessoas um meio de perseguir um desenvolvimento completo,
tanto profissional quanto pessoal, liberado dos fardos de um sistema financeiro instável
que, por design, mina seu potencial.


Em resumo, o Bitcoin não é meramente uma solução para o problema econômico da inflação; é uma revolução no comportamento humano, incentivando as pessoas a pensarem além do presente e permitindo que construam um futuro baseado em verdadeira riqueza, estabilidade e liberdade.

O Bitcoin nos oferece um retorno ao dinheiro sólido e, com ele, um futuro onde os indivíduos podem realizar plenamente seu potencial sem as injustiças sistêmicas de uma economia inflacionária.

Como tal, ele é mais do que uma ferramenta—é uma mudança de paradigma que permite aos indivíduos romper com um sistema profundamente falho e abraçar um novo caminho em direção à
verdadeira liberdade econômica e pessoal.

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Guia para Iniciantes

Bitcoin: A Cura para a Crise Econômica Global?

Matéria escrita por:

Gabriel Fonseca

Gabriel C Fonseca
Investidor profissional com experiência de 10 anos em investimentos tradicionais e há 5 anos investindo em criptomoedas com foco em Bitcoin. Host do Podcast @Texugopodcast

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